CULTURA DO PEQUI REFORÇA ALTERNATIVA DE PRODUÇÃO RURAL EM PORTEIRAS!



O extrativismo porteirense vem garantindo a renda de várias famílias da zona rural do município, e uma prova do resultado positivo é a organização com que trabalham os produtores de pequi, um dos 15 itens contemplados com a Política de Garantia do Preço Mínimo para a Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), programa que garante um preço mínimo para produtos extrativistas que ajudam na conservação dos biomas brasileiros.

Na Chapada do Araripe, setor de destaque na produção, agricultores que historicamente não dispõem das melhores condições do solo para o cultivo de outros legumes, como a maior parte do território, dedicam-se exclusivamente à colheita do pequi (atividade que recentemente foi tema de reportagem do programa Nordeste Rural, da TV Globo), e o rendimento é fácil de se contabilizar, sobretudo depois do apoio oferecido pelo Governo Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente que, ao acompanhar de perto a produção, buscou junto à Ematerce - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural todo o trabalho de orientação aos extrativistas, e assim, alinhando a parceria com a Companhia Nacional de Abastecimdento (Conab), apoia a comercialização destes produtos e o desenvolvimento das comunidades, através da Subvenção Direta a Produtos Extrativistas (SDPE), que consiste no pagamento de um bônus, quando os extrativistas comprovam a venda de produto extrativo por preço inferior ao mínimo fixado pelo Governo Federal.

Segundo a secretária municipal de Agricultura, Edna Cleide da Silva, atualmente cerca de 56 produtores estão cadastrados pela secretaria, com a geração de mais de 600 notas fiscais oriundas da produção, o que representa grande perspectiva de ganhos futuros para o setor. Para Cleide, a cultura do umbu e carnaúba também estão sendo avaliadas com atenção pelo Governo Municipal como forma de incluir outros segmentos da produção rural de Porteiras.

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