"BAIXIO, Ó MEU BAIXIO!"
Baixio, ó meu Baixio! Para onde foi tua virtude de vencer? Dizei-me em que lugar se esconde teu sorriso, e por que te calas inerte diante da cruz que carregas, se ainda há tantos 'sermões' sem montanhas e parábolas que te esperam... Por que sangras por dentro e não deixas pelo rosto escorrer a lágrima dessa ferida exposta? Ó, meu rupestre chão tão pisoteado, à modernidade por vezes negado. Por quais reles migalhas posta-te ajoelhado diante do 'altar'? Não te amas o suficiente para perceber que além de ti mesmo, ninguém mais em ti pensa? Luis Carlos Coutinho